Thursday, January 31, 2008

tudo começa pelo nariz

Se conseguimos cheirar objectos, conseguimos cheirar pessoas. Eu é que não sou parvo, diz a media markt. E com razão.

Saturday, October 07, 2006

Boanova Freire - Recursos quase Renováveis; esta Srª dirige uma queijaria no Alandroal, onde o processo de fabrico segue os preceitos de antigamente. Esta pequena unidade artesanal aderiu ao programa turístico Ao Encontro dos Saberes, organizado pela autarquia. Haja continuidade claro. Claro como quem vê bem.

Eduardo Oliveira - Recursos Renováveis - Também é conhecido pelo Mago do Sal, sal este que é extraído da Grã Caravela, uma das poucas salinas tradicionais ainda em laboração na Ria de Aveiro.



PORQUE só verdadeiro sal marinho, rico em sais minerais,merece o nome de sal. O cloreto de sódio, vulgo sal refinado não merece esse nome. É de salientar a extracção da flor de sal, o diamante das salinas (vendida a 48 €/kg em França), assim como da salicórnia, uma planta comestível, entre inúmeros produtos naturais à base de sal verdadeiro, que poderão encontrar em Aveiro...localiza-se na estrada que conduz aos clubes náuticos, logo imediatamente a seguir ao Ecomuseu da marinha da Troncalhada.

Caretos de Podence- Património Rural e Cultural - Ainda nunca os vi. Sei que os rapazes mais pequenos, ou "facanitos", perseguem-nos e tentam imitá-los. O Sr. António A. Pinelo Tiza escreveu um livro sobre rituais de inverno muito antigos, que em Trás-os-Montes conseguiram perdurar. Estes Caretos usam máscaras, objecto este que também fascina; neste caso foi Bemjamin Enes Pereira que escreveu já em 1973 "Máscaras Portuguesas". Todo um manancial de material para dar que reflectir aos mais novos designers e artistas (mesmo que estes gostem do sentimento de reinventar as ideias e os símbolos). Queremos gerar dinheiro vindo da cultura, bem-estar nas populações (sentimento de pertença a uma comunidade, e de tolerância), entre outras coisas.




Contrato de Casamento de Podence

"Palhas, alhas leva-as o vento!
Oh, oh, oh...
Aqui se vai formar e ordenar um casamento.
Oh, oh, oh...
E quem havemos nós de casar?
Tu o dirás.
Há-de ser a Maria Rita que mora no bairro do Castelo
Oh, oh, oh...
E quem é que nós havemos de dar para marido?
Tu o dirás.
Há-de ser o João da Rua que mora lá em baixo no Porto
Oh, oh, oh...
E que nós havemos de dar de dote a ela?
Tu o dirás.
Há-de de ser uma máquina de costura
porque ela é uma boa costureira.
E que é que nós havemos de dar de dote a ele?
Tu o dirás.
Há-de ser uma terra ao Souto
para que não saia um de cima do outro
enquanto for Inverno. "

Thursday, October 05, 2006

Évoramonte - Aldeias - Património Rural. A freguesia de Évoramonte faz parte da Rede Europeia de Turismo de Aldeia! Ou seja, citando o Sr. Fernando Campos, "Sermos Nós Próprios, uma vantagem competitiva no mundo global". É aqui que os holandeses van der Eerden se instalaram há 3 anos para criar a Fundação Obras, lugar de residência de artistas dos mais variados países que procuram um espaço que priviligie a paz, onde dar asas à imaginação. Pistas para desentupir utopias.

Friday, September 08, 2006

Chico Buarque - música; muitos sabem quem é ele de nome, mas vale a pena lê-lo. Publicar um livro de poemas com as letras das suas músicas . Ele tinha 33 anos quando escreveu esta canção. E também sabe tocar e cantar, que maravilha : )

O casamento dos pequeno burgueses
in Ópera dos Malandros

Chico Buarque
1977-1978

Ele faz o noivo correto
E ela faz que quase desmaia
Vão viver sob o mesmo teto
Até que a casa caia
Até que a casa caia

Ele é o empregado discreto
Ela engoma o seu colarinho
Vão viver sob o mesmo teto
Até explodir o ninho
Até explodir o ninho

Ele faz o macho irrequieto
E ela faz crianças de monte
Vão viver sob o mesmo teto
Até secar a fonte
Até secar a fonte

Ele é o funcionário completo
E ela aprende a fazer suspiros
Vão viver sob o mesmo teto
Até trocarem tiros
Até trocarem tiros

Ele tem um caso secreto
Ela diz que não sai dos trilhos
Vão viver sob o mesmo teto
Até casarem os filhos
Até casarem os filhos

Ele fala de cianureto
E ela sonha com formicida
Vão viver sob o mesmo teto
Até que alguém decida
Até que alguém decida

Ele tem um velho projeto
Ela tem um monte de estrias
Vão viver sob o mesmo teto
Até o fim dos dias
Até o fim dos dias

Ele às vezes cede um afeto
Ela só se despe no escuro
Vão viver sob o mesmo teto
Até um breve futuro
Até um breve futuro

Ela esquenta a papa do neto
E ele quase que fez fortuna
Vão viver sob o mesmo teto
Até que a morte os una
Até que a morte os una

Wednesday, April 26, 2006

Egito Gonçalves - Letras - apanhei-o o livro dele a olhar para mim na montra da loja - "Entre mim e a minha morte há ainda um copo de crepúsculo" - grande grande - como terá sido a sua vida amorosa? Tem uns poemas online - em linha -

George Steiner - Letras - publicou recentemente um livro sobre a tradição dos cafés europeus - curioso ? há historias mais curiosas sobre este senhor

Concentração - Transportes - no Salão MotorClássicos, na ultima semana de Março, o stand do ACP apresentou uma área de recuperação de automóveis clássicos. Prefiro o design clássico dos carros. Era de manter a fachada dos carros e pôr canalizações novas. Isso é que era giro. Devia haver leis. E fiscais claro. Mas como é património móvel deve ser mais difícil de fiscalizar... o que é que distingue um carro clássico de uma carro usado? o preço...gostava que houvesse áreas de recuperação dos carros usados nos salões. Viva o 2 cavalos, o 4 ele, o mini, o fiat 500, porque já são clássicos mas devem ser dos mais baratos. E são grandes bombas também.

I & D - Já em 2010 poderão estar no mercado europeu máquinas e transportes com sensores que avaliam o estado de saúde das peças e avisam quando precisam de ser trocadas - antes de se estragarem ou partirem - Iniciativa DYNAMITE (Dynamic Decisions in Maintenance)

Artista/Artes@(o) - Alberto Carneiro - A evidencia da Natureza na construção da relação humana com o mundo - Escultura/Desenho - actualmente exposto até 20.05.06"Paisagem Íntima 5", 2004/05 -

Eu sou um caixote de lixo inteligente

Os caixotes de lixo são mal vistos pela sociedade. Assim como os montes de lixo. No entanto é possível encontrar muitas coisas úteis no meio do lixo. Este monte de lixo é o meu monte de lixo virtual, pois precisava de um sítio para despejar parte da minha cabeça. A minha cabeça é um monte de lixo. Desculpem as cabeças que fiquem ofendidas pelos conteudos deste blogue, mas lixo por lixo mais vale tê-lo na net do que em casa, porque assim sempre há mais possibilidades de algo ser respigado por alguém - fragmentos para recolar, sílabas, faiscas, compromissos. Viva a internet e viva a democracia- o direito à loucura e à estupidez e à mediocridade e ao egoísmo, e talvez pistas para alguém no meio do lixo - nem que para mim unicamente. Benvind@s human@s